Para muitos, férias é sinônimo de viagem e diversão. Na maioria das vezes o propósito da viagem é sair da rotina por alguns dias. Essa questão se torna mais complexa quando as famílias têm animais, portanto a pergunta sempre é: Posso levar o pet na viagem de férias?
A docente e médica veterinária do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Vanessa Lowe, responde “A resposta pode ser sim e pode ser não, a decisão de levá-los vai depender de diversos fatores, por exemplo: qual será o destino da viagem? Existem os mais variados para as férias, como praia, sítio, hotel fazenda, acampamento, resorts, casa da família etc. Sabe-se que em locais com natureza terá uma prevalência maior de insetos e parasitas, como aranhas, escorpiões, mosquitos, carrapatos, pulgas, entre outros. Além disso alguns lugares podem ser endêmicos para certas enfermidades, isso significa que temos a presença de algumas doenças ou agentes com maior incidência, quando comparamos com outros locais”.
Além desses pontos, é necessário levar em consideração os fatores relacionados com a adaptação e comportamento do pet. Essa questão é muito particular de cada animal, como: o gato não é adepto a mudanças e não gosta de sair da rotina, essas alterações podem provocar estresse e ansiedade, levando a uma queda na imunidade, causando danos a sua saúde, e os cães não apresentam tanta restrição nas alterações em sua rotina, mas alguns cachorros, também, podem desenvolver com questões psicossomáticas durante a viagem.
Outros aspectos que precisam de atenção e ser esclarecidos, antes de qualquer tomada de decisão, quando está sendo estudado onde o pet ficará durante a viagem:
– O pet permanecerá no mesmo quarto que o dono ou o hotel/pousada tem um canil?
– Esse local será próximo do quarto?
– O pet ficará em contato com outros cães?
– Esses cães serão do mesmo porte que o seu cão?
– Seu pet está com a vacinação em dia?
– Os outros animais estarão vacinados e bem de saúde?
– Meu pet permite socialização? Os outros animais serão sociáveis?
– Existe um controle por parte do estabelecimento exigindo um atestado de boa saúde do animal?
Caso a escolha seja que o pet fique em casa, é necessário observação e acompanhamento durante todo o período de viagem. Importante que tenha uma companhia de confiança e que goste de animais, que já o conheça e que ele também conheça essa pessoa, isso facilitará a convivência e dia a dia. Entre os cuidados essenciais estão: higienização do ambiente, troca e limpeza dos potes de água, alimentação entre duas ou três vezes no dia, passeios regulares, brincadeiras, atenção e carinho.
Vanessa apresenta outra opção, caso as anteriores não sejam possíveis “Caso não tenha alguém com esses quesitos, existe a possibilidade de contratação de uma Pet Sitter, babá de animais, ou até mesmo uma creche para o colocar enquanto estiver na viagem. Esses serviços, normalmente, enviam fotos, vídeos e comunicam como o seu pet está diariamente, tranquilizando seus tutores. Mas lembre-se que é importante adaptá-lo antes da viagem, para que ele conheça o ambiente e as pessoas que cuidarão dele, pois o estresse e a ansiedade podem acarretar com danos à saúde e permanência em ambientes estranhos fazer com que o seu pet mude de comportamento também, e o mais comum é deixar de se alimentar. Importantíssimo, procure por indicações e avaliações desses serviços, pesquise muito bem antes de contratá-los”.
A prevenção é o melhor remédio, por isso procure o médico veterinário do seu animal antes da viagem. A consulta verificará a saúde do pet, como: vacinas, exames, vermífugos, controle de pulgas e carrapatos. “Além disso poderá fornecer informações sobre prevenção de doenças, alertas sobre mudanças de comportamento, pontos positivos e negativos sobre o local da viagem. Essa conversa ajudará os tutores a decidir o que é melhor para o seu cão ou para o seu gato” ressalta a especialista.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Em 2014, a instituição passou a integrar a Kroton.
Sobre a Kroton
A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 936 mil estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em 1.672 municípios, a instituição conta com 131 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Pitágoras, Unic, Uniderp,