Vinte e um de dezembro é o Dia do Atleta. Em alusão à data, um personagem do esporte paralímpico do Brasil construiu uma história de transformação baseada no esporte como mecanismo transformador, inclusivo e inspiracional: Daniel Yoshizawa. O levantador da equipe de vôlei sentado do SESI-SP começou a carreira esportiva em 2009, após um longo processo de superação de um quadro grave de meningite meningocócica, doença que levou à amputação de suas pernas e parte dos dedos das mãos, aos 21 anos de idade.
Apesar de já ter recebido uma dose da vacina na infância, o atleta não tomou o [TS/1] reforço na adolescência. “O processo foi muito doloroso. Sempre fui uma pessoa independente e, do dia para a noite, adoeci, fiquei em coma, precisei amputar partes do meu corpo e me vi em uma situação de total dependência. Perdi força muscular e precisei fazer muita fisioterapia para conseguir me reabilitar”, relembra o atleta paralímpico.
Após ter enfrentado uma dura e repentina realidade de tornar-se cadeirante, Yoshizawa recorreu ao esporte como uma esperança para retomar os projetos de vida. “Depois de um ano e meio, minha vida começou a se transformar, quando conheci o vôlei sentado e fui apresentado ao SESI São Paulo. Valorizo muito a oportunidade que o esporte me deu de renascer como pessoa e profissional. Hoje, tenho uma carreira vitoriosa e sou um exemplo para muitos que passam pelo que passei”, relembra o atleta de vôlei sentado da seleção brasileira.
A meningite meningocócica é considerada uma enfermidade imprevisível, com início de sintomas inespecíficos[TS/2] , dificultando o diagnóstico precoce, mas também com potencial de desenvolvimento e evolução muito rápidos, podendo levar à morte em até 24 horas após o início dos sintomas.[1]. “Na juventude, me lembro de ver campanhas para o público infantil, sem foco nos adolescentes. Isso me faz pensar no meu papel de alertar a todos sobre a doença, as sequelas que me deixou, e a importância do reforço da vacinação”, finaliza Daniel.
Cerca de 20% dos adolescentes e jovens adultos podem ser portadores do meningococo[1][2], pessoas que hospedam a bactéria sem adoecer, podendo transmitir doença aos outros[5]. Entre 2015 e 2018, mais de 50% dos casos de meningite meningocócica, doença prevenível por meio da vacinação, ocorreram em indivíduos maiores de 15 anos de idade[3].
Proteção estendida da vacina contra a meningite meningocócica disponível, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde
Desde outubro de 2020, a vacina ACWY, que protege contra quatro sorogrupos de meningite meningocócica, foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para adolescentes entre 11 e 12 anos4. Isso significa que o imunizante passou a ser disponibilizado, gratuitamente, na rede pública, e que esses jovens terão uma dose de reforço com proteção ampliada, ajudando a prevenir novos casos da doença5.
Sobre a Sanofi
A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater a dor e aliviar o sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças e dos milhões que lidam com doenças crônicas. Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.
Sobre a Sanofi Pasteur
Como parceiros da jornada de saúde, nós da Sanofi temos orgulho de que nossas vacinas possam ajudar a nos proteger e a proteger as pessoas que amamos de uma ampla gama de doenças infecciosas graves, em todas as fases da vida. A Sanofi Pasteur, nossa unidade de negócios global de vacinas, realiza parcerias com as comunidades de saúde pública, médica e científica, para melhorar o acesso às vacinas que protegem a vida e aumentar a cobertura vacinal, enquanto se dedica a desenvolver vacinas inovadoras. Presente no mundo há mais de 100 anos e no Brasil há mais de 45 anos, acreditamos em um mundo onde ninguém sofra ou morra por doenças preveníveis por vacinas.
Referências:
[1] Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.
[2] Burman C, Serra L, Nuttens C, Presa J, Balmer P, York L. Meningococcal disease in adolescents and young adults: a review of the rationale for prevention through vaccination. Hum Vaccin Immunother. 2019;15(2):459‐69.
[3] Ministério da Saúde. Meningites. Disponivel em: https://saude.gov.br/saude-de-
[4] Ministério da Saúde. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/
[5]. Relatório para Sociedade – Conitec – Disponível em http://conitec.gov.br/images/
[TS/1]So temos 1 reforço na adolescência pelo PNI. Trocar para “o reforço”
[TS/2]…imprevisível, com início de sintomas inespecíficos dificultando..