Também conhecida como GECA, a Gastroenterocolite Aguda é uma inflamação gastrointestinal, causada principalmente por vírus, bactérias e intoxicações alimentares. Os principais sintomas são diarreia, náuseas, vômito, cólicas abdominais, febre, dores musculares e de cabeça.
“Um ponto de atenção é a evolução para um quadro de desidratação decorrente dos sintomas, principalmente em crianças e idosos”, alerta Gisele Abudh, diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos (SP).
A desidratação se caracteriza pela baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas funções normais. Em casos agudos, pode levar a perda de consciência, convulsões, falência de órgãos e até a morte.
“Por isso é muito importante que a pessoa se mantenha hidratada. A ingestão de água e alimentação saudável, com verduras e frutas, é essencial para recuperação”, explica a diretora.
A UPA 24h da Zona Leste, em Santos, pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, e é referência no atendimento Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.
Com a proximidade do verão – período mais comum deste tipo de infecção – e o aumento na circulação de pessoas na cidade, a UPA alerta para os riscos da doença, que pode ser transmitida de diferentes maneiras, principalmente pelo contato direto da mão infectada com a boca e a ingestão de alimentos mal higienizados ou refrigerados.
Prevenção e tratamento
A principal forma de prevenção da GECA é a atenção com a higiene, por meio de cuidados simples como lavar os alimentos e manter a refrigeração e armazenamento correto, higienizar frequentemente as mãos, evitar contato com itens de pessoas doentes e manter os ambientes limpos.
“Outras viroses também são comuns nesta época do ano, por isso, mesmo de férias é preciso manter os cuidados com a higiene e as mãos sempre limpas. Não podemos esquecer ainda da Covid -19, que segue em circulação e portanto devemos manter o uso de máscaras e seguir todos os protocolos de segurança”, ressalta Gisele.
O tratamento de casos mais leves da doença pode ser feito em casa e consiste principalmente em repouso e na reposição de líquidos, com alimentação leve e balanceada. Os sintomas costumam melhorar entre três e cinco dias, sem a necessidade de medicamentos específicos, salvo em casos de infecção bacteriana, onde é necessário o uso de antibióticos.
O consumo de medicamentos deve ser realizado apenas com a orientação médica, por isso, ao identificar os sintomas, procure sempre um serviço de saúde para avaliação e orientação.