Foto: Livre e Leve/Divulgação
A moda praia está entre os setores têxteis que mais se desenvolvem no Brasil. A cada coleção criada e lançada pelas marcas nacionais, é possível perceber avanços na modelagem e na tecnologia aplicada aos tecidos. Isso, de certo modo, vem tornando o biquíni um item democrático, que pode ser explorado por mulheres dos mais diferentes estilos e biótipos.
O biquíni com bojo e o biquíni cortininha, por exemplo, estão entre os mais populares e bem quistos pelas mulheres. Porém, existem outros estilos que agradam e proporcionam, ao mesmo tempo, conforto, ousadia e beleza para quem usa.
Nessa leva, pode-se incluir o biquíni de crochê, conferindo um ar mais artesanal e handmade; o clássico tomara-que-caia; o fio dental; o biquíni cavado e o de cintura alta. São dezenas de modelos à disposição da consumidora, com uma infinidade de estampas e texturas que atendem a todo tipo de público.
O problema, porém, é que nem todo modelo de biquíni encaixa-se perfeitamente no corpo de todas as mulheres. Como acontece com as roupas, é preciso analisar a maneira como aquela peça vai evidenciar ou disfarçar alguma parte do corpo, conforme desejado.
Seios pequenos e médios
No caso dos biquínis, existem aqueles mais indicados para cada corpo, começando pelo tamanho dos seios. Mulheres com seios pequenos, por exemplo, podem investir no biquíni cortininha para criar um efeito visual interessante para a região do colo. O tecido mais mole do biquíni cortininha dá a sensação de mais volume.
Modelos que apresentam a aplicação de babados na parte de cima, ou até mesmo o modelo ciganinha, também criam esse efeito de volume para os seios. Mulheres que têm seios de tamanho médio e que desejam obter esse resultado, também podem investir no estilo. Cores claras e estampas florais são as mais indicadas.
Outra opção para mulheres com pouco busto é o biquíni com bojo. O bojo, por si só, já dá volume à região, além de trazer mais praticidade e segurança. Os biquínis com bojos mais antigos nem sempre eram os mais confortáveis, mas hoje é possível encontrar ótimas opções.
Top-cropped, drapeado, ripple e tomara-que-caia são outros modelos de biquíni indicados para mulheres com seios pequenos. No caso do tomara-que-caia, só o estilo “faixa reta sem bojo” não é tão adequado.
Foto: @thataluz/Reprodução Instagram
Para seios grandes, modelos com sustentação
O principal cuidado para mulheres com seios grandes é procurar modelos que ofereçam mais sustentação e que tenham alças firmes. Tons neutros e estampas com fundo escuro são boas opções para quem deseja dar a sensação de busto menor.
Entre os estilos mais indicados, estão aqueles com alças largas, que distribuem melhor o peso dos seios, ou os modelos com alças retas, sem amarração no pescoço. Biquínis com laterais largas são ideais para não destacar acúmulo de gordura nas costas, além de serem mais confortáveis e ajudar na sustentação.
O biquíni e o poder das mulheres
O biquíni como conhecemos hoje surgiu após o final da Segunda Guerra Mundial. Quem o criou foi o estilista francês Louis Reárd, que escolheu esse nome em homenagem ao atol Bikini, localizado no Pacífico, onde os americanos realizavam testes atômicos em 1946, ano em que a peça foi desenvolvida.
A famosa editora de moda Diana Vreeland (1903-1989) disse uma vez que o biquíni “é a invenção mais importante deste século (20), depois da bomba atômica”.
Com o tempo, o biquíni foi ficando mais popular, principalmente em meados da década de 1960. Conforma as mulheres conquistavam mais direitos, elas se permitiam vestir com mais liberdade nas praias. O que no começo não era bem aceito por uma sociedade conservadora e tradicional, logo virou um estilo de moda popular e usado no mundo todo, principalmente no Brasil.