A pandemia do novo coronavírus afetou diversos setores geradores de emprego e que movimentam a economia no Brasil. Consequentemente, boa parte da população do país foi atingida com o desemprego.
Após seis meses de isolamento social, mesmo com a flexibilização da quarentena e a reabertura legal de estabelecimentos comerciais, o cenário para os desempregados ainda não é positivo. Cerca de 41 milhões de brasileiros já estavam sem emprego na quarta semana de julho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto.
Para Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o mercado de trabalho está na fase de dispensas, e não de admissões. “Na verdade, está tendo semana a semana uma queda contínua de população ocupada”, afirmou.
Cenário de desemprego no país
A situação de falta de trabalho formal no Brasil já estava complicada e, durante a pandemia, esse cenário se agravou. Ainda segundo dados da Pnad Covid-19, a taxa de desemprego no mês de julho chegou a 13,7%. Isso significa que, em todo o país, até aquele mês havia 12,9 milhões de desempregados – pessoas que estão em buscando um novo trabalho. As outras 28 milhões são consideradas inativas, ou seja, não buscaram por empregos, mas gostariam de trabalhar.
Para auxiliar na renda familiar, as pessoas puderam contar com o Auxílio Emergencial e o Seguro-Desemprego (aquelas que foram demitidas durante este período). No entanto, o cenário econômico ainda é incerto, visto que a crise pandêmica ainda não passou, embora os casos estejam em queda em diversos estados.
Poder público pode garantir novos empregos
Diante deste cenário, as pessoas podem cogitar mudar de área de atuação ou segmento de trabalho, visando ampliar o leque de possibilidades para conquistar um novo emprego. Além das oportunidades formais em empresas privadas e empreender em algum segmento, a população pode buscar por empregos públicos, por meio dos concursos específicos de cada órgão.
Mesmo com adiamento ou suspensão de provas para concursos públicos, os órgãos públicos têm autorizado novos certames, seguindo com a contratação de bancas organizadoras, como VUNESP, FGV e FCC, e publicando editais. Sendo assim, a tendência é de que as oportunidades para conquistar um novo emprego sejam ainda maiores para este final de ano e 2021, proporcionando aos brasileiros mais segurança e estabilidade, além de benefícios e promoções em cada cargo.