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Como o consumidor pode descobrir dívidas em seu nome

São Paulo, setembro de 2020. Receber ligações de cobranças costuma ser bastante desagradável. Mais desconfortante ainda é não saber que existem contas atrasadas e descobrir que está com pendências (e até com o nome sujo) apenas ao ter seu crédito ou compra negados por dívidas desconhecidas.

 

“Uma parcela considerável das pessoas só descobre que está com restrições no CPF quando precisa de crédito ou está em algum tipo de análise cadastral”, conta Thales Becker, CMO da Acordo Certo, fintech de soluções focada no bem-estar financeiro do consumidor. Outros até sabem que têm dívidas em atraso, mas não tem coragem de verificar por medo de encarar o valor atual ou mesmo de chamar a atenção das empresas de cobrança e acabar virando alvo de assédio telefônico. Dessa forma, acabam não sabendo que, muitas vezes, é mais fácil e barato quitar dívidas e por um fim no problema.

 

De uma maneira ou de outra, ter dívidas e não saber é um grande entrave para o bem-estar financeiro e pode prejudicar o consumidor na hora que mais precisa de crédito. Para que não restem dúvidas, o executivo elencou algumas dicas para não ser pego de surpresa.

Como surgem as dívidas “surpresa”

Quando há falta de pagamento de um compromisso financeiro assumido, as empresas costumam incluir o nome do cliente nos cadastros de proteção de crédito a partir de 30 dias de atraso na dívida. Isso pode acontecer por diversos fatores, desde a falta de dinheiro até o esquecimento.

 

Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, no mês de agosto, sobre os impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros, mostrou que 82% das pessoas priorizaram o pagamento de algumas contas essenciais em detrimento de outras. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.

Existem alguns tipos de dívidas que muitas vezes pegam o consumidor de surpresa, como as pendências residuais de contas correntes inativas e de mudanças de operadora de telefone, TV a cabo, internet ou serviço similar.

Como se livrar do problema

Enquanto essas pendências ficam no “limbo”, os juros continuam correndo e a situação fica cada vez mais complicada. Portanto, é melhor saber para que se possa resolver o problema antes que ele se torne maior.

Descobrir e negociar é mais fácil, rápido e acessível do que se pensa. “Antigamente, o consumidor descobria uma dívida quando recebia uma ligação ou carta em casa. Ele então precisava ir até o escritório de um birô de crédito, pegar fila e sentar para negociar com alguém até chegar a um acordo”, lembra Becker. “Além do transtorno do deslocamento, isso trazia muito constrangimento às pessoas”.

Mas os tempos mudaram. “Hoje em dia, é possível consultar seu CPF, descobrir e negociar dívidas com descontos significativos e condições especiais de pagamento em poucos cliques, sem sair de casa”, completa Becker. No site da Acordo Certo, por exemplo, os descontos em dívidas negociadas chegam a 95% e em acordos com algumas das empresas parceiras, o consumidor pode receber até R$ 100 de cashback.

Cuidado com fraudes

Ao negociar dívidas pela internet, é preciso se precaver contra fraudes. Entre diversos sites e aplicativos que prometem a consulta de CPF, existem estelionatários que podem usar os dados fornecidos no cadastro para fraudes.

É muito importante que o consumidor cheque a idoneidade da instituição na qual está realizando o cadastro ou consulta. Golpes de negociação com boletos fraudados também são comuns. Procure sempre checar o CNPJ do emitente antes de realizar qualquer pagamento, além de certificar-se que a dívida registrada é legítima.

Após cinco anos a dívida é perdoada?

Isso não é verdade. Na lei, existe o chamado prazo prescricional, que passa a contar a partir da data de inclusão do CPF do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito. Caso a dívida não seja paga dentro desse tempo, o credor perde o direito de manter o aquele que deve em um cadastro de clientes inadimplentes. Porém a dívida não prescreve e a instituição credora ainda poderá entrar em contato solicitando o pagamento por quanto tempo julgar necessário, além de não oferecer mais crédito ao cliente inadimplente.

É possível conseguir um empréstimo com nome sujo?

Sim, existem opções de empréstimo para negativados, porém, na maioria dos casos, os juros tendem a ser bem mais altos, já que pessoas endividadas são consideradas “maus pagadores” pelas instituições de crédito. “Faça as contas e veja se vale a pena. Não adianta nada trocar uma dívida cara por outra mais cara ainda. Negociar quitação com desconto ou parcelas que cabem no orçamento é, na maioria das vezes, mais vantajoso. A dica é sempre consultar e comparar condições para fazer o melhor negócio”, finaliza Becker.

Sobre a Acordo Certo:

A Acordo Certo é uma fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, possibilitando a renegociação de dívidas de forma 100% online, com uma abordagem humana, acolhedora e empática. Fundada em 2013, possui mais de 30 empresas parceiras, entre elas varejistas, bancos, financeiras, empresas de telefonia e grupos educacionais, como Santander, Itaú, Porto Seguro Cartões, Claro entre outros. Conta com uma base com mais de 11 milhões de usuários cadastrados e mais de 3 milhões de acordos fechados pela plataforma. Com um time de mais de 60 Acorders (apelido carinhoso dado aos colaboradores), a empresa já passou por programas de aceleração como Escale Up da Edeavor, Quintessa, boostLAB do BTG Pactual, além de conquistar o selo GovTech da Brazil LAB e figurar na lista 100 Startups to Watch de 2020.