Uma forte massa de ar seco predomina no Centro-Oeste do país. A quarta-feira será marcada pelo calor intenso, com temperaturas subindo rapidamente e umidade do ar em queda. Na quinta-feira, 17, alguns locais na fronteira com o Paraguai podem ter pancadas de chuva.
O estado de Mato Grosso do Sul sente os efeitos do calor extremo e da falta de chuva há vários meses, como ocorre por quase todo o Centro-Oeste. Foi decretado “estado de emergência” por causa da enorme quantidade de incêndios espalhados por todas as regiões do estado.
Com o solo, o ar e a vegetação muito secos, o descuido humano e o aumento das queimadas nesta época que antecede o plantio da safra de verão, os incêndios se alastram e saem fora de controle facilmente.
O parque estadual das Nascentes do Rio Taquari, na região de Costa Rica, é a mais recente reserva florestal que está em chamas no Centro-Oeste do Brasil.
Mas, quando volta a chover?
De acordo com os meteorologistas da Climatempo, a expectativa de um pouco de chuva para o fim desta semana. Isto não significa que esta chuva vai conseguir apagar os incêndios florestais de todas as regiões de Mato Grosso do Sul, mas deve reduzir a fumaça e o calorão em alguns locais. A grande frente fria esperada para a entrada da primavera vai começar a influenciar o país no finalzinho do inverno. A atuação desta frente fria sobre o Brasil deve ser observada entre os dias 19 e 23 de setembro.
Mas é no sábado, 19 de setembro, que áreas de instabilidade devem se desenvolver em diversas área de Mato Grosso do Sul provocando pancadas de chuva em várias regiões do estado. Porém, a região com menor chance de chuva é justamente o norte de Mato Grosso do Sul. A possibilidade de chuva no Parque Estadual das Nascente do Rio Taquari não é muito grande. O mapa do período entre 20 e 24/09 mostram acumulados que podem chegar até 30mm.
Há expectativa de mais áreas de chuva na próxima semana sobre o Mato Grosso do Sul. No período entre 25 e 29/09, o acumulado de chuva pode chegar a 60 mm em áreas do sul e do norte do estado.
Sobre a Climatempo
Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.