O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, entidade responsável pelo Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, considera que no cenário pós-pandemia os grandes avanços na área de saúde serão percebidos por meio de mudanças nos processos de gestão e pelo uso de tecnologias. As considerações foram apontadas, na quinta-feira (27/08), durante o LIDE LIVE Ribeirão Preto.
De acordo com o dirigente da entidade hospitalar, considerada o 38º melhor hospital do mundo – segundo um ranking publicado pela revista norte-americana Newsweek – os recursos tecnológicos estão permitindo um grande avanço em relação aos diagnósticos e prevenção.
“Estamos vivendo uma grande transformação por meio da gestão e do uso das tecnologias, que agiliza e aprimora o atendimento aos pacientes. Por meio da Inteligência Artificial, por exemplo, é possível monitorar os leitos do hospital aprimorando os serviços e tratamentos”, afirma Klajner.
O médico ressalta ainda que o uso de procedimentos sofisticados como Big Data e cirurgia robótica, que trazem para o serviço de saúde a possibilidade de fazer tarefas estatística com mais segurança auxiliando na eficiência de gestão, e por aplicativos são exemplos de utilização já consolidadas.
“O uso da telemedicina como auxílio para os atendimentos primários e da TeleUTI, que permite a participação de especialistas em regiões ou locais sem a presença do profissional, também representam um grande avanço na qualidade do atendimento”, observa Klajner.
Prevenção e educação
Mesmo com o avanço tecnológico, o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein afirma ainda que a pandemia demonstrou a importância da humanização e da educação, por meio da difusão de informação.
“Durante a pandemia, várias ações demonstraram a importância da humanização e do apoio psicológico no atendimento, que não será substituído por nenhuma tecnologia. Assim, o grande desafio para a saúde é encontrar soluções para conscientizar a sociedade sobre a importância de uma vida mais saudável e criar condições para uma ‘desospitalização’, ou seja, do paciente permanecer em casa durante o tratamento”, diz Klajner.