Uma cartilha de orientações sobre o coronavírus (Covid-19) foi desenvolvida por alunos da PUC-Campinas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, para informar as pessoas com Síndrome de Down a respeito dos riscos da pandemia, bem como os métodos de prevenção.
O material, que decorre de um Projeto de Extensão da Universidade na Fundação Síndrome de Down de Campinas, teve seu conteúdo pensado para atender as necessidades específicas do público-alvo, de modo a facilitar sua compreensão.
Disponível em PDF (clique aqui para baixar), a cartilha apresenta informações relativas à origem da doença, seus meios de transmissão, os sintomas mais comuns causados pelo vírus e, também, as medidas de prevenção, com destaque ao isolamento social. A população com a síndrome, de acordo com os especialistas, pertence ao grupo de maior vulnerabilidade da Covid-19.
O objetivo do material, elaborado com a participação de alunos de diferentes cursos – Farmácia, Jornalismo, Medicina, Nutrição, Psicologia e Terapia Ocupacional –, além de profissionais da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), que possuem experiência nas áreas de nutrição saudável e práticas de exercícios físicos, é facilitar a intermediação de responsáveis ou indivíduos que têm contato com pessoas com Síndrome de Down, tornando a comunicação mais simples e eficaz.
“A melhor forma de falar a uma pessoa com Síndrome de Down sobre o isolamento social é usar uma comunicação fácil: ‘nós temos que evitar as pessoas’; ‘quando sair, fique longe das pessoas’ ou ‘fique longe das pessoas, a mesma distância dos seus dois braços bem abertos’ etc.”, explica um trecho da cartilha, cujo propósito é amenizar as angústias e o estresse, além de preservar a saúde mental do público-alvo durante esse momento de dificuldade.
Além das dicas sobre como construir uma rotina saudável no período de quarentena, o material traz informações sobre higienização, alimentação, atividades físicas e outras questões de saúde, visando diminuir a suscetibilidade às infecções virais e os riscos para as doenças cardiovasculares e metabólicas, como obesidade, hipertensão e diabetes, que costumam acometer a população com Síndrome de Down.