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GUAÍRA ENTRA PARA PROGRAMA DE RECICLAGEM DE PILHAS

 

 

As pilhas usadas em aparelhos eletrônicos presentes no dia a dia em todas residência, instalações comerciais e do poder público, não devem ser descartadas junto ao lixo comum (doméstico).  Trata-se de um resíduo tóxico que deve ter sua destinação correta. Por isso a Prefeitura, numa ação do Zoológico Municipal Joaquim Garcia Franco está implantando a coleta de pilhas.

O projeto faz parte de uma parceria firmada entre o Município e a Ong Green Eletron – Gestora de Logística Reversa de Eletroeletrônicos – e o ponto de coleta, será o zoológico. Um local conveniente, uma vez que o horto, tem dentre as suas atribuições, a prática de educação ambiental.

No programa serão aceitas todos tipos de pilhas, comuns, alcalinas ou recarregáveis, menos as de lítio (baterias de celular, por exemplo). O material será encaminhado para a Ong, com sede na capital, onde será devidamente processado e reciclado, sem causar danos ao meio ambiente.

De acordo com  a Green Eletron, que  tem um Termo de Compromisso firmado no Estado de São Paulo, a meta é expansão, estabelecendo pontos de coleta em cidades acima de 20 mil habitantes até 100 mil habitantes.

E como é difícil em mobilizar o comércio, principalmente em cidades pequenas, o Programa está atendendo gratuitamente órgãos públicos (Prefeitura), que recebem pilhas descartadas pela população.

A bióloga do zoológico de Guaíra, Ana Paula Chaves solicitou a população que não descarte pilhas no lixo comum, que leve para o ponto de coleta do zoológico e pode aproveitar para visitar os animais, num zoológico que é único na região, e dá possibilidade dos frequentadores conhecerem as nossas fauna e flora nativas.

TÓXICAS

As pilhas são compostas de metais pesados e tóxicos, como o mercúrio, chumbo e o cádmio, que quando jogados incorretamente em lixões e aterros comuns podem contaminar o solo e os lençóis freáticos. Se estes metais forem parar na água e entrarem na cadeia alimentar, podem causar sérios problemas à saúde como câncer e danos ao sistema nervoso central.

Dados da Secretaria do Meio Ambiente apontam que o Brasil utiliza 1,2 bilhão de unidades de pilha anualmente. Embora as pilhas tenham um tamanho pequeno e aparentemente não serem capazes de causar grandes problemas, é justamente em sua composição e o descarte incorreto que são responsáveis por prejudicar (e muito) a nossa saúde e o meio ambiente.