A Prefeitura de Barretos, por meio das secretarias de Saúde e Educação, está levando para escolas o Programa de Combate ao Tabagismo, com enfoque ao uso no Narguilé, popularmente utilizado pelos jovens.
Através de palestras de “Educação em Saúde”, os profissionais do Programa demonstram aos adolescentes as consequências quanto ao uso de Narguile, um alerta sobre os malefícios que causa ao organismo, como inúmeras doenças e até mesmo a morte. Na última terça-feira, os alunos da Escola Municipal “São Francisco” foi quem recebeu orientação de combate e prevenção.
De acordo com Cristina Meinberg, coordenadora do Programa de Tabagismo, o uso do narguilé avança entre adolescentes, já virou uma moda e requer uma ação de combate mais intensa.
“Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que ameaçam seriamente a saúde dos jovens, indicando que uma sessão de narguilé de 20 a 80 minutos corresponde à exposição de componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros” salientou.
Cristina Meinberg destacou que esse trabalho objetiva desmistificar a ideia de que o narguilé é inofensivo. “O uso do tabaco continua sendo responsável por 90% dos casos de câncer no país. Queremos consolidar essa informação entre os jovens, que é o público mais seduzido por essa falsa impressão que o narguilé não faz mal a saúde”, enfatizou a coordenadora.
Em debate durante as abordagens, foi possível perceber que os jovens acreditavam que por utilizar um filtro de água antes de a fumaça ser aspirada pelo fumante, o consumo de narguilé é menos nocivo à saúde. A coordenadora Cristina, explica que a água não ameniza os efeitos do tabaco. “A idéia de que a água filtra a fumaça produzida é equivocada, pois o narguilé possui os mesmos componentes nocivos do cigarro, seja da nicotina ou cancerígenos. Há concentrações diferentes no mesmo produto. Fazemos os jovens entender no narguilé ou no cigarro, os níveis dos compostos não são seguros de nenhuma forma”, ressalta.