São Paulo, maio de 2019 – Para conscientizar as pessoas sobre os malefícios causados pelo consumo de tabaco[i], a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o dia 31 de maio como Dia Mundial sem Tabaco.
A data também propõe soluções para que as pessoas possam ter maior qualidade de vida. Os fumantes em geral encontram muita dificuldade ao parar de fumar, tanto pelo vício causado pela nicotina, tanto pela dependência psicológica do cigarro. Mas nunca é tarde para tentar. Existem várias técnicas para começar, como por exemplo, diminuir o consumo ou tentar se distrair com outros hobbies e atividades físicas.
Os benefícios de ficar um dia sem fumar podem não ser notados imediatamente, mas eles surgem já nas primeiras 24 horas. A pressão arterial volta ao normal, assim como a temperatura do corpo, os batimentos cardíacos se estabilizam e as chances de ter um ataque cardíaco diminuem também[ii]. Mundialmente o tabagismo é reconhecido como um dos principais vilões da saúde e estima-se que no mundo são consumidos cerca de seis trilhões de cigarros ao ano[iii]. Em 2008, a OMS[iv] apresentou algumas medidas para redução e controle do tabaco, divididas em seis estratégias chamadas MPOWER:
- Monitorar políticas de uso e de prevenção do tabaco;
- Proteger as pessoas contra a fumaça do tabaco;
- Oferecer ajuda para a cessação do tabagismo;
- Avisar a população sobre os perigos do tabaco;
- Reforçar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco; e
- Aumentar os impostos sobre o tabaco.
O tabagismo é responsável pela morte de mais de 7 milhões de pessoas ao ano, dessas mortes, quase um milhão são de fumantes passivos, apenas por ficarem expostos a fumaça[v]. E também está relacionado a aproximadamente 50 enfermidades, incluindo doenças do aparelho respiratório e cardiovascular. Dessas doenças respiratórias, uma delas é extremamente comum e engloba o enfisema e bronquite crônica, os quais provocam a destruição dos alvéolos, fazendo com que os pulmões percam capacidade de absorção do oxigênio e elasticidade, e a inflamação dos brônquios[vi], essa condição é chamada de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
A DPOC é uma doença, geralmente progressiva, que resulta na inflamação acentuada das vias aéreas e pulmões que limita o fluxo de ar[vii]. Causada principalmente pelo tabagismo, é a quarta principal causa de morte no Brasil e estima-se que até 2020 torne-se a terceira[viii]. E mesmo sendo a razão da morte de 40 mil pessoas por ano no país, atingindo 14,9% das pessoas com mais de 40 anos, ela ainda é desconhecida por 55% da população brasileira[ix].
“Este dado é muito preocupante visto que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento adequado da doença que, anualmente, causa cerca de 40 mil mortes no Brasil. Aos primeiros sinais de cansaço, tosse, pigarro e falta de ar contínuos é recomendável buscar ajuda de um especialista. Estes sintomas são comumente confundidos com sinais do envelhecimento, fazendo com que o diagnóstico preciso seja feito quando o pulmão do paciente já está bastante comprometido”, destaca o Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.
Os sintomas dessa doença, são muitas vezes negligenciados por serem confundidos como próprios da idade ou do cigarro, já que a doença geralmente atinge fumantes com mais de 40 anos. Dentre esses sintomas estão: dificuldade ao respirar, cansaço progressivo e constante e limitação para atividades simples, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer.
Apesar de não ter cura, existem medicamentos capazes de estabilizar a progressão da doença e manter controle sobre os sintomas, aumentando assim a qualidade de vida dos pacientes. E além do tratamento medicamentoso com broncodilatadores inalatórios “A prática regular de atividade física com o acompanhamento médico e, quando necessário, a suplementação de oxigênio também faz parte do tratamento do paciente com DPOC”, finaliza o Dr. Mauro Gomes.
A Boehringer Ingelheim
A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2018, obteve vendas líquidas de cerca de € 17,5 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 18,1% do faturamento líquido (€ 3,2 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2019, pelo terceiro ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos.
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