Dança, comida, música e alegria: o Dia dos Mortos no México coincide com o nosso calendário – ocorre no dia 2 de novembro todos os anos – mas por lá a celebração à memória dos mortos vai além das homenagens com coroa de flores, orações e velas.
Conhecido em todo o planeta, o Dia de Los Muertos mexicano transforma o feriado de Finados em festa, pois a crença local é de que os mortos retornam para visitar os entes queridos nesta data e devem ser recebidos com amor e felicidade. Reunimos abaixo algumas curiosidades sobre esta celebração, confira!
Visita em família ao cemitério
No feriado, as famílias comparecem ao cemitério em que o ente querido está sepultado e realizam a lavagem e limpeza do local, enfeitando-o com flores, imagens e objetos dos quais o falecido gostava em vida. Diferente do que ocorre no Brasil, a visita aos cemitérios é cheia de animação e, claro, também de saudades.
Comes e bebes são indispensáveis
Quando os familiares retornam para casa, a festa começa e os comes e bebes não podem ser dispensados. Entre as delícias que compõem o cardápio do dia estão os tamales (prato que lembra a pamonha típica brasileira), mole com pollo (frango ou outra ave servida com molho à base de chocolate), pan de muerto (pão feito com anis e decorado com lágrimas e ossos feitos de massa doce) e as calaveritas, caveirinhas de biscoito enfeitadas que também servem como decoração ou como presente. A tequila também se faz presente.
La Catrina
Símbolo do Dia dos Mortos, a famosa caveira mexicana tem origem nos rituais anteriores à chegada dos espanhóis na América. Naquele período, ela era chamada de Dama da Morte, e era visto como deusa. A personagem atual, criada pelo cartunista José Guadalupe Posada, foi inspirada na antiga deusa.
Concurso de fantasias
Diversas cidades do país organizam concursos no período do Dia dos Mortos para eleger as melhores fantasias inspiradas na La Catrina. A criatividade corre solta!
Altares coloridos
Os altares são outro símbolo desta data. Montados para homenagear as almas, eles precisam incorporar em si os quatro elementos da natureza – ar, água, fogo e terra. Eles são adornados com alimentos, velas e imagens, e os familiares deixam nele copos com água, disponíveis para os mortos matarem a sede.