Economizar até 95% na conta de luz pode ser a principal razão para quem, hoje, deseja gerar a própria energia elétrica no Brasil, mas poucos conhecem um incentivo já disponível e que traz ainda mais vantagem à aplicação da tecnologia: o IPTU Verde.
Trata-se do desconto percentual sobre o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para quem instala um gerador de energia solar fotovoltaica em sua residência, uma fonte limpa e sustentável de geração elétrica.
São mais de 48 mil brasileiros que já adotaram os painéis solares como fonte de energia, sendo 78% deles do tipo residencial, ou seja, os telhados das casas espalhadas pelo país, número que deve chegar à 886.700 até 2024, segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Por ser um imposto municipal, cabe a prefeitura de cada cidade optar pela aplicação do IPTU Verde, mas algumas grandes e importantes delas estão na lista das que já oferecem o desconto, como Salvador, na Bahia; Colatina, no Espírito Santo; e Araraquara e Barretos, em São Paulo.
O desconto nasceu como forma de incentivar os moradores a adotarem em seus lares práticas e métodos autossustentáveis que tragam impactos positivos à sociedade, como coleta e utilização de água da chuva, sendo que cada solução verde reflete em uma porcentagem de desconto, o qual pode ser acumulativo.
Como a tecnologia da placa de energia solar é relativamente nova no país, alguns municípios ainda não as incluem entre as medidas com direito a concessão do IPTU Verde, mas com a rápida popularização da tecnologia, e a sua contribuição ao meio ambiente, espera-se que esse cenário mude rapidamente.
Atualmente, existe uma carência por um banco de dados que centralize as cidades participantes do IPTU Verde e as respectivas especificações de suas leis, o consumidor então deve procurar a Secretaria de Meio Ambiente do seu município para saber sobre incidência ou não do desconto.