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DISFUNÇÃO ERÉTIL É MAIS TEMIDA QUE CÂNCER; ESPECIALISTA EXPLICA SINTOMAS E TIRA DÚVIDAS SOBRE A PRÓTESE PENIANA

Estudos indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam a condição e muitos ainda passarão pela situação ainda este ano;

Segundo problema de saúde mais temido pelos homens pode ser tratado com medicamentos ou com o implante de prótese;

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, é o segundo problema de saúde mais temido pelos homens, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

As doenças cardiovasculares e o infarto estão em primeiro lugar, mas o medo da impotência ficou na frente do receio por doenças como câncer de próstata, diabetes e câncer de pulmão. Esta condição atinge, em algum grau, cerca de 50% dos brasileiros acima dos 40 anos.

No Brasil, os índices de disfunção erétil são altos. Estudos indicam que cerca de 10 milhões de homens apresentam problemas de ereção no país e muitos vão se defrontar com a condição ainda este ano.

A disfunção erétil afeta a qualidade de vida do homem, em relação à autoestima, e consequentemente, atinge a qualidade de vida da família, que se relaciona com o paciente.

Segundo o urologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Archimedes Nardozza Jr., a dificuldade de se conseguir uma ereção pode estar associada a diversos fatores, como problemas vasculares – no caso de quem sofre de diabetes – efeitos colaterais de alguns tipos de medicamentos, estresse, diminuição da testosterona entre outros.

A queda da testosterona pode estar relacionada ao envelhecimento masculino (DAEM), ou andropausa e pode ser tratada com reposição hormonal. “Para o tratamento da disfunção erétil dispomos de medicações via oral, injeções intracavernosas e tratamentos definitivos como a colocação de um implante”, explica o urologista.

Prótese peniana

Ainda de acordo com o especialista, existem dois tipos de próteses, a maleável e a inflável. A prótese peniana maleável é composta de dois cilindros flexíveis colocados dentro do pênis. Ela cria uma ereção permanente e é posicionada para permitir a penetração e a relação sexual.

São mais acessíveis, por terem cobertura dos convênios, e mais fáceis de manusear, mas podem causar constrangimentos sociais, por manter o pênis sempre ereto.

Já a prótese peniana inflável simula o mecanismo natural de funcionamento do pênis, permitindo uma ereção totalmente rígida durante a relação sexual e depois a flacidez completa. Ela é composta por dois cilindros, um reservatório de soro contido no corpo e uma bombinha localizada dentro do saco escrotal.

Para obter uma ereção, o homem aperta a bombinha e o soro do reservatório é transferido para o pênis, causando a ereção. Após a relação sexual, o homem aciona a bombinha e o pênis volta para o estado de flacidez.