Pet Anjo, plataforma de serviços pet, dá dicas de como fazer um escritório PetFriendly
Os bichinhos têm ganhado espaço em lugares públicos e isso não é novidade, mas a permissão em locais de trabalho ainda deixa muitas empresas receosas. Uma pesquisa realizada pela Banfield, rede de hospitais norte americana, revela que 91% dos diretores de Recursos Humanos apoiam a atividade e dizem que os funcionários podem se tornar mais leais diante na presença do amigo peludo.
O levantamento também revela que 82% dos funcionários são a favor dos pets no ambiente corporativo. Além desses dados, o estudo também mostra os benefícios: 86% afirmam redução do estresse e 67% identificaram aumento na produtividade.
“Com todas essas impressões positivas, a ideia é incentivar organizações a adotarem essa prática, já que podem ser aplicadas uma vez por mês, a cada quinze dias, uma vez por semana ou diariamente. A decisão depende do perfil da empresa”, diz Carolina Rocha, médica veterinária especialista em comportamento animal e fundadora da Pet Anjo, plataforma de serviços pet como dogwalker, pet sitter e hospedagem familiar. Ela separou algumas dicas para ajudar as empresas a se tornarem Pet Friendly.
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Obter o apoio dos diretores e funcionários;
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Avaliar os cães e seus temperamentos e utilizar coleiras codificadas com cores que indiquem o comportamento daquele cão, por exemplo, verde para animais que permitem qualquer interação e vermelho para animais tímidos. Lembrando que não é recomendado cães agressivos nos locais de trabalho;
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Treinar os funcionários para saberem o que significa cada cor da coleira;
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Garantir um espaço com água fresca para o animal e caminhadas regularmente, como na hora do almoço e café;
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Colocar regras para latidos, corridas e brincadeiras que atrapalhem o funcionamento dos serviços;
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Deixar claro quem é o responsável do animal;
Carolina ainda comenta como os bichos auxiliam na interação entre os colegas de trabalho. “É muito mais fácil se aproximar de alguém quando ele está com um animal, além disso, os níveis de fofoca podem diminuir já que eles passam a falar mais dos cães do que das pessoas”, explica.