A destinação correta do lixo doméstico é um problema que muitas cidades enfrentam. Atualmente os órgãos ambientais exigem que o detrito urbano seja destinado de forma a não prejudicar o meio ambiente. Por este motivo que Guaíra está partindo para a construção da quarta vala no aterro sanitário.
As valas são estruturas perfuradas no solo, com o isolamento de uma geomembrana PEAD 2mm, um tipo de lona plástica, que evita o detrito de entrar em contato direto com o solo, evitando a contaminação. Mais do que isso a vala possui um sistema de drenagem que serve para retirada do lixiviado (chorume) do fundo do aterro e também dá a vazão aos gases da decomposição evitando problemas com combustão espontânea.
Um sistema responsável de destinação dos detritos, porém que tem um custo alto. O valor estimado, só para construção de uma vala, para uma demanda como a de Guaíra, é de R$ 350 mil a R$ 400 mil, ressaltando que a vida útil desta vala é de 2 a 3 anos apenas. Ainda existe o custo da operação – deposito e acomodação do lixo – que foi terceirizado, por intermédio de licitação, e hoje custa aproximadamente R$ 48.000,00 mensais.
Toda a operação de recolha e destinação final dos detritos gerados pela população demanda um trabalho integrado entre setores da Prefeitura, como Limpeza Pública, Chefia de Meio Ambiente, Engenharia e Obras e Usina de Reciclagem. Atualmente estes setores trabalham com projetos para melhorar o serviço de coleta e minimizar os danos ao meio ambiente. Por isso que a quarta vala já começou a ser construída enquanto a terceira já está com os dias contados para o encerramento das atividades, quando será totalmente coberta de terra, no entanto recebendo o monitoramento e manutenção que exige este tipo de equipamento.