Com as altas temperaturas marcadas nos termômetros, um happy hour é sempre bem-vindo. Mas, é neste encontro com os amigos que muitos aumentam o consumo de álcool e, ao invés de voltar para casa em segurança, acabam assumindo, embriagados, o controle de um veículo.
Para se ter uma ideia, o limite estipulado pela Lei Seca para quem bebe e dirige é de 0,6 decigramas de álcool por litro de sangue. Para calcular a quantidade permitida para o consumo é preciso levar em consideração o peso, a altura e o sexo da pessoa. Além disso, no geral, a metabolização de um copo de chope, uma taça de vinho ou uma dose de 50 ml de destilado, como por exemplo, uísque e aguardente, demora, em média, entre 1h e 1h30. Ou seja, este seria o tempo necessário para poder anular o álcool presente no sangue.
Assim, quanto maior o consumo do produto, maior o tempo que o organismo exige para a eliminação do mesmo. “Dependendo da quantidade de bebida ingerida, mesmo depois de uma boa noite de sono, a pessoa ainda pode apresentar a substância no corpo e, consequentemente, os efeitos para coordenação e a noção de distância e velocidade”, afirma Rafael Baltresca, palestrante motivacional e idealizador da campanha Não Foi Acidente, que propõe alteração nas leis de transito, exigindo mais punição para os motoristas que dirigem alcoolizados.
“O ideal é não beber nada alcoólico antes de dirigir. Há diversas pesquisas que indicam que qualquer quantidade de álcool no sangue pode alterar a coordenação motora, principalmente de um motorista, que precisa de atenção redobrada. Consumir bebida alcoólica é assumir o risco de um possível acidente”, conclui.
Faça parte da mudança. Precisamos de 1.300.000 assinaturas para levar nosso projeto ao Congresso Nacional.
Para assinar a petição que pede penas mais duras para quem dirige embriagado, clique AQUI.
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