O ótimo momento do setor da construção civil favorece aos guairenses investir em uma reforma buscando a valorização de sua residência.
Por toda cidade as reformas estão presentes de forma notória. No entanto, é necessário muita atenção no momento de contratar um profissional para execução destes serviços.
Lembra-se daquele velho ditado: ”o barato sai caro”, isso porque, não é apenas escolher os melhores materiais, sendo que a melhor forma de aplicá-los não depende apenas do conhecimento do profissional.
A questão do preço exigido pelo profissional é um aspecto de fundamental importância, visto que, na maioria das vezes os orçamentos passados são inferiores do que os oferecidos por profissionais mais experientes. Devido a esse aspecto, esse tipo de profissional conquista o contratante.
Isso representa um grande perigo, que fatalmente irá causar transtornos e conseqüentemente prejuízo ao proprietário do imóvel.
Uma dica fundamental é pedir ao profissional no mínimo três últimos clientes, para se obter referência do serviço executado pelo mesmo. Ao entrar em contato via telefone com essas referencias, o segundo passo, seria visitar e verificar a qualidade do trabalho pelo profissional que será contratado. Com isso as referências podem dar mais garantias, semelhantes ou superiores a de um contrato. Essa troca de informação é fundamental para conhecer o cumprimento dos cronogramas estabelecidos, formas de pagamento e principalmente a qualidade do trabalho deste profissional.
Outras opções para indicar bons profissionais são as lojas de materiais de construção, os engenheiros, arquitetos e as imobiliárias. Outra dica importante é tentar negociar o pagamento pelo serviço completo e não por dia. Assim, o risco de o contratado enrolar e demorar mais para terminar o trabalho é menor. Para o vice-presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Rio Preto, Luiz Fernando Verroni, a melhor maneira de não se arrepender é contratar alguém especializado para tomar conta da obra.
“Um engenheiro ou um arquiteto que se responsabilize pela qualidade, pelo tempo e pelos outros profissionais.” Contratar um pedreiro diretamente, por exemplo, pode trazer o risco de problemas técnicos, segundo Verroni. “É preciso alguém para verificar se o profissional está manuseando e aplicando os produtos corretamente.” Essa seria a melhor forma de o contratante não ter perdas de tempo e financeiras.
“Quando alguém tem um dinheiro e resolve aplicá-lo, procura ajuda de um profissional da área. Com a reforma é a mesma coisa. Se não contrata alguém específico, corre o risco de estar jogando dinheiro fora.”
Cuidado com orçamentos menores
O preço menor de orçamento fez com que o programador Higor Granzoto, 29 anos, tivesse um prejuízo de R$ 2,6 mil. Quando precisou fazer uma reforma na casa, ele comparou o preço pedido por dois profissionais. “O primeiro foi indicação de uma loja. O outro eu vi trabalhando em uma obra e, como não entendo muito, achei que o serviço estava bom.”
Na hora do orçamento, o indicado da loja, que tinha referências e era conhecido, cobrou R$ 1 mil a mais. Higor preferiu economizar e escolheu o outro profissional. “No meio da obra, ele já tinha recebido o combinado e o serviço não havia terminado. Aí começou a me enrolar para finalizar. Decidi voltar atrás e contratar o outro trabalhador.”
O empresário Eduardo Barbosa, 54 anos, não teve dúvidas. A confiança e as referências do pintor fizeram com que ele escolhesse um orçamento que ficou o dobro do preço de outro profissional. “Ele já havia feito outros serviços e eu percebi que ele é muito cuidadoso e detalhista. Um profissional de verdade.”
O cuidado na hora da escolha tem justificativa. Barbosa queria fugir de profissionais que passam um orçamento mais baixo do que o necessário e depois não cumprem tudo o que foi combinado ou começam a pedir mais materiais. “Muita gente faz isso de propósito. Por isso, mais vale um serviço bem feito do que um barato que fique mais ou menos.”